Esta reflexão nasceu de uma live após o meu Desafio de 21 dias Antiprocrastinação.
Na Live, conversando com minha amiga Helga Rezende, advogada carioca que mora no Espírito Santo e que participou do desafio, chegamos à conclusão de que o ideal de sucesso das mulheres é diferente do ideal masculino. Poucas mulheres sonham com uma Lamborghini na garagem ou com muitos zeros na conta.
As mulheres, em sua maioria, sentem-se sobrecarregadas e querem um pouco de paz, de qualidade de vida, de sossego. Querem amor, amigos, família, viagens. O ideal feminino tem muito mais a ver com harmonia, uma vida em equilíbrio, conforto, beleza, bem estar físico e emocional, autoestima, autoconfiança, espiritualidade, poder descansar um pouco etc. Concorda?
Obviamente que há exceções. Mas me parece que a maioria das mulheres sonha com algo bem diferente daquilo que os homens entendem por sucesso. E aquelas que se forçam ao ideal masculino acabam se sentindo exaustas, frustradas, infelizes, subindo a montanha errada.
O xis da questão está em quem as mulheres seguem: gurus de autoajuda e desenvolvimento pessoal que, ao fim e ao cabo, propõem uma corrida dos ratos, uma luta desenfreada por dinheiro, status e poder, vendas incessantes, frenéticas e neuróticas. Uma vida sem paz, repleta de aparências e muito pouca essência para comprar um carrão esportivo e competir com outros grandes players para ver quem é o mais rico, com mais seguidores.
No caso específico das mulheres, penso que o caminho para o verdadeiro sucesso passa pelo autoconhecimento, por um mergulho profundo e sincero dentro de si mesma. Descobrir aquilo que realmente traz paz, alegria, contentamento. E, de uma vez por todas, parar de se medir segundo a régua dos homens.
Foto de Elisa Ventur na Unsplash